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E-Book Olhe mais uma vez
E-Book Olhe mais uma vez

 

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OLHE MAIS UMA VEZ

 

 

Pode-se constatar que a grande maioria dos integrantes de cada uma das gerações que passa pelo nosso planeta tem a pretensão de ser melhor que a anterior, assim como acredita que a geração posterior não chegará ao seu nível. Essa concepção é influenciada não só pelo fato de que o aprendizado não é um prazer, mas principalmente porque ninguém gosta de desaprender algo. Os valores, os costumes, os conhecimentos e as habilidades que as pessoas trazem enraizados dificilmente são substituídos ao longo da vida.

Mas essa desaprendizagem também deve se inserir em nossa concepção de vida rumo a ver mais oportunidades. Isso porque muito daquilo que se aprende como verdade em fases anteriores da vida simplesmente não o é, assim como uma geração não é melhor do que a outra, é apenas diferente. A partir do momento que se conseguir entender essa dimensão da diferença, provavelmente também se conseguirá aprender muito com os outros, com os seus acertos e erros.

Sempre que se observa um pai dando um conselho a um filho, orientando-o e dizendo-lhe para que não tome determinada decisão porque não vai funcionar, percebe-se claramente esse choque de gerações. O filho acredita: “Ah, meu pai não sabe de nada!”. Vai lá e faz, dando, muitas vezes, com os “burros n‟água”. O problema é que essas situações não se esgotam na adolescência ou na juventude.

 

Texto retirado do E-Book – Olhe mais uma vez –

Por:  MOACIR JORGE RAUBER – Paginas 18 e 19

EDITORA MUNDO HISPÂNICO

2010

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Acorrentada

Junto com o fumo, veio outro vicio; o cafezinho. Tomava mais de um litro por dia, muitas vezes só para estimular ainda mais a vontade de fumar. Não sentia fome alguma, o cigarro era meu alimento, horas sem ingerir nada além do cafezinho. Nada é de graça, ganhei uma gastrite com esses hábitos. Eu estava me sentindo acorrentada, como se estivesse amarrada a um peso, sufocada por esse vicio. O fumo em momento algum podia faltar; eu podia estar doente, acamada, mas ia me arrastando até onde encontrasse cigarro à venda – acho que poderia andar quilômetros.

Quando eu tinha resfriado, ficava sufocada, sem ar, mas não parava, apenas diminuía o numero de cigarros, mesmo me sentindo muito mal, inalando a fumaça junto com o gosto ruim de tudo que vem junto com a gripe.

Quando eu tinha um dinheiro a mais na minha carteira, o que era raro, ao invés de comprar algo bom para mim, comprava o pacotão com 10 maços de cigarros. Era um estoque, para garantir que eu não ficaria sem fumo, mas sabe o que acontecia? Eu fumava mais e mais, tinha acesso fácil, ultrapassando o meu limite de dois maços ao dia.

Certa vez percebi que o cigarro havia mudado, estava mais forte, parecia mais misturado com outras substâncias. Apareceram na *mídia muitas reportagens sobre esse tema, cigarros falsificados e com muita mistura, que viciavam e matavam mais rapidamente. Eu já era uma *expert em fumo, a ponto de notar diferença na qualidade do produto: sabia distinguir perfeitamente o cigarro original do falsificado. Foi nesse momento que tomei consciência de quantas substâncias tóxicas existiam no cigarro e comecei realmente a preocupar-me com minha saúde. 

*mídia – vários sistemas de comunicação como: TV, Rádio, Jornal, Internet, Revista, etc.

*expert – especialista